Ao longo da vida, o
cérebro vai perdendo neurônios e, por isso, é importante estimulá-lo no dia a
dia para que ele recupere essa perda e crie cada vez mais conexões. Quanto mais
conexões, maior a capacidade da pessoa realizar determinadas funções e, no caso
dos idosos, é extremamente importante que haja estímulos externos para isso.
De acordo com
especialistas, no entanto, o idoso precisa estimular o cérebro com atividades
diferentes do que está acostumado no dia a dia. Isso porque o cérebro se
acostuma com as habilidades corriqueiras e, por isso, precisa de novidades para
ser desenvolvido de outra maneira.
Uma pessoa que leu a vida
inteira, por exemplo, não deve procurar na leitura uma maneira de se distrair,
mas sim em outro hábito, como tocar um instrumento.
Esses novos estímulos
podem ajudar a melhorar a memória, a agilidade e também a coordenação motora do
idoso, fazendo com que ele tenha a mesma capacidade de aprendizado de um jovem.
É importante ressaltar
que ainda que, apesar de ter a mesma capacidade de aprendizado, a velocidade do
processamento das informações no idoso é diferente. Os mais velhos acham
difícil, por exemplo, guardar nomes de rua e de pessoas porque o número de
sinapses no cérebro diminui com o tempo – ou seja, é como se algumas
informações ficassem guardadas em um lugar mais nobre do cérebro. Dessa
maneira, ele consegue se lembrar de algo que aconteceu há 50 anos, mas não se
lembrar do que fez na última semana.
Outra dica que pode fazer
bem para o cérebro dos idosos é a atividade física.
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