Com cabelos longos e
grisalhos, sem botox ou qualquer tipo de cirurgia plástica, Daphne Selfe é a
modelo mais velha em atividade. Aos 83, ela contou ao jornal Daily Mail que não tem medo de envelhecer. "Vai
acontecer, então por que se preocupar?".
"Eu acho que a genética me favoreceu. Minha
mãe viveu até os 95 anos. Eu realmente nunca me preocupei com cremes para a
pele ou algo parecido", confessou a modelo. Daphne contou também que não
tem medo dos sinais da velhice. "Tento permanecer alegre. Eu desenvolvi
glaucoma, mas as gotas que tenho que pingar nos olhos fizeram meus cílios
crescer. Portanto, há sempre um lado positivo".
Ao comparar sua juventude com a das mulheres de
hoje, ela declarou que tudo era mais charmoso na sua época. "Eles não se
olham no espelho, não é? Eu acho que as mulheres são muito desleixadas. Não
importa para onde eu fosse, tinha sempre chapéu, bolsa e sapatos
combinando".
Por isso, seu guarda-roupa é cheio de peças
antigas. "Tenho peças de décadas: cada estilo parece que sempre volta. A
única coisa que não posso mais usar é salto por causa de uma vasculite
(inflamação dos vasos sanguíneos) que tenho nos pés".
Possuidora de uns longos cabelos brancos, que
desistiu de pintar aos 40 anos, Daphne considera-os “a minha fortuna, foram
eles que me tornaram marcantes”. A beleza, essa, diz dever-se à mãe. “Acho que
a genética me favoreceu. A minha mãe viveu até os 95 anos”.
Depois de uma carreira de sucesso, a modelo mais
velha do mundo em actividade, que começou aos 20 anos, explorou um tema em voga
do mundo da Moda: a perda de peso. Essa questão nunca lhe foi colocada, até
porque, segundo ela, “estávamos no pós-guerra seria imoral, era uma sorte se
tivéssemos alguma coisa para comer”.
A modelo, que já trabalhou para grandes nomes da
moda, como Dolce & Gabbana, Tata-Naka e Michiko Koshino, diz que “nos dias de hoje, as mulheres são muito
desleixadas, simplesmente não se olham ao espelho. Leggings e jeans skinny –
terrível!”.
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